quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A inauguração

Toda a gente se prepara para "ela", a grande inauguração. Americanos, estrangeiros, velhos e jovens, homens e mulheres, muitas crianças, sobretudo as crianças. Até os melhores republicanos se juntam à febre, devo dizer que a própria Condoleezza Rice afirmou ontem em reunião de despedida com os Embaixadores europeus que a América era um país extraordinário por eleger o primeiro Presidente de cor, facto que ela antes não teria sonhado ser possível antes de fazer os seus 80 anos! Os meus vizinhos concebem esquemas para conseguirem furar o trânsito na cidade, na escola dos meus filhos as mães ansiosas comentam que tipo de roupa colocar nas crianças que terão que caminhar varios quilómetros sob temperaturas negativas, e ontem um colega francês confessou-me que na Embaixada de França haverá vários (franceses!) que se preparam para na véspera pernoitarem com as suas famílias nos escritórios. O grande problema para nós "tugas" não será talvez lidar com as bichas dos automóveis ou filas intermináveis no metro, disso não nos falta na terra e graças a Deus já estamos bem habituados. O problema para nós "tugas" é saber lidar com tanto frio. Deixo-vos com um arrepio que isto hoje está mesmo difícil mas pelo menos temos aquecimento, ao contrário dos desgraçados de Trás-os-Montes, como se diz aqui "my thoughts are with you".
Cláudia

1 comentário:

Nuno Pereira disse...

Meu Deus, como é aguardada a tomada de posse deste homem, autentico Messias da era moderna, sem milagres a prometer, já que milagres só existiram na criação deste nosso mundo. Infelizmente cheio de pessoas promiscuas viradas para o prazer satânico e mergulhadas na corrupção que corrói a sociedade.
Este Messias de cor, aguardado ansiosamente depois destes anos de penúria económica e financeira, para trazer a mensagem da esperança na rápida normalização desta malfadada crise, que nos afecta grandemente e nos está a levar para bem perto do abismo.
Aguarda-se o dia da tomada de posse, como se aguardou a mudança do século. Onde todos emocionados desejamos: ESPERANÇA em dias melhores. ALEGRIAS na melhoria da qualidade de vida. E HUMANIDADE no tratamento justo entre todos e para todos.
Por isso, tudo está a ser ultimado ao pormenor!
Será a tomada de posse que ficará ligada à história presente e futura!
A grandeza deste evento, não terá nada que se assemelhe, até então.
Será elaborado ao pormenor para convidados ilustres, escolhidos a dedo. Saídos de Países amigos, Países que não interessa ser inimigo e Países prontos a serem convidados como figuras de protocolo.
Onde juntando muitos! E outros tantos, que tudo davam para lá estar. Promovem a sua força como a potência marcante neste globo, cada vez mais inseguro.
Os média (de todos os quadrantes), serão o baluarte da passagem da mensagem, na hora, no momento, na oportunidade. Por isso serão meticulosamente seleccionados pelas suas características, pelas suas tendências, pelas suas aptidões.
Mas o discurso de Obama, será o apogeu da cerimónia!
Será no discurso de Obama que milhões e milhões de esfomeados por uma resposta, se irão desesperadamente agarrar.
E para isso, Obama já se preparou da melhor forma que sabe, em captar o momento que vivemos. E que momento.
Esse mesmo discurso será o balão de oxigénio para aliviar a moribunda economia Americana, que por sua vez irá relançar as restantes economias mundiais. Como forma de trampolim para definitivamente se encarreirar nos caminhos da normalidade, como base de sustentação para uma vida onde todos a possamos agarrar, porque as oportunidades surgem a qualquer momento.
Preservar proteger e defender! Serão as palavras-chave do juramento de Obama, perante a bíblia do seu já longínquo antecessor, que segundo ele é e será a sua fonte de inspiração!
Aguardemos os primeiros sinais das medidas deste homem.
Que tem a noção da enorme responsabilidade que transporta sobre os ombros. Mas que orgulhosamente e alegremente confia na sua equipa para vencer os enormes desafios que este mundo criou.
O dependermos de uma administração que irá tomar posse dentro de pouquíssimo tempo, para que a economia mundial comece a tomar fôlego. É grave do ponto de vista conjuntural a todos os níveis, dado sentirmo-nos incapazes, de por nós próprios (refiro-me a nível Europeu) descobrir-mos formas de ultrapassar tamanha crise de contornos recessivos em praticamente todos os países. Aqui se explica a enorme dependência face aos Estados Unidos.